Um dos símbolos da cultura maçônica na região da Zona da Mata mineira, que vem contribuindo para o desenvolvimento intelectual, não somente dos maçons mais da nossa sociedade, é a nossa Academia Maçônica de Letras de Juiz de Fora, que este ano completa trinta e quatro anos de fundação.
Sim, nossa Instituição, que não pertence somente aos acadêmicos que compõem o quadro, mas de todos os Maçons pertencentes a Grande Loja Fraterna e Universal, que se chama Maçonaria.
Apesar do dinamismo de nossas ações, seja promovendo concursos, seminários, palestras, publicações nas mais diversas revistas, jornais, impressos ou eletrônicos, seja no seguimento profano ou maçônico. Muitos Irmãos desconhecem a história da Congregação e seus objetivos; E qual o perfil que esperamos dos futuros acadêmicos.
A oportunidade dada pela Revista Cavaleiros da Razão, do Grande Oriente de Alagoas, é um marco em nossa história e quem sabe seja inspiração para que outras futuras Academias sejam fundadas.
Mas para que possamos entrar no assunto proposto, gostaria de esclarecer de onde vem a expressão Academia. Para tal vamos retroagir ao tempo e voltarmos ao período clássico da Grécia antiga, com a fundação da escola Filosófica de Platão, também conhecida como Academia Platônica.

O local escolhido, bosque sagrado de olivas dedicada a Atenas Deusa da Sabedoria, o qual era conhecido como o Bosque de Academus ou Hecademus (aquele que age livre) em tradução livre, herói da guerra de Tróia e que revelou aos irmãos Castor e Pólux onde estava a Irmã deles, Helena de Esparta ou Helena da guerra de Tróia, filha de Zeus e Leda, segundo a tradição a mais bela das mulheres, que havia sido raptada por Teseu, que deixou a mesma aos cuidados de Etra, mãe do raptor, fatos narrados no célebre poema épico de Homero, Guerra de Tróia.

Por volta de 386 – 385 A.C., no Jardim de Academo, o grande filósofo e matemático grego Platão (427 a 347 A.C), discípulo de Sócrates, fundou sua famosa escola filosófica, e ele gostava de se referir ao local como Academia, como homenagem a Academus, e vigorou por noventa anos.
Porém, o conceito não era associado às sociedades de escritores, poetas, artista, cientistas, filósofos, e outros segmentos. Somente no século XV, inicialmente na Itália, quando os humanistas procuraram reviver a cultura clássica e, posteriormente na França, quando pela primeira vez aparece a expressão, sob a difusão de Clément Matot, a expressão “nobre academie” (nobre academia); Clément foi duramente perseguido pela inquisição, pois ele traduziu vários salmos da bíblia, o que era considerado uma heresia.
Com o passar do tempo, a etimologia designou sociedades de escritores, artistas, eruditos e cientistas, os quais de dedicavam ao estudo.
Segundo relatado na Enciclopédica Mirador Internacional, pág 32, as Academias no Brasil foram criadas no século XVII, a mais antiga, Academia Brasílica dos Esquecidos, fundada na Bahia, em 23 de abril de 1724, encerrando suas atividades em 04 de fevereiro de 1724, após 18 reuniões; Posteriormente, também com vida efêmera, foi fundada a Academia dos Felizes e dos Seletos, no Rio de Janeiro.
Em 1772, foi fundado no Rio de Janeiro a Academia Científica, à partir daí disseminaram pelo Brasil afora, uma avalanche de Academias, Grêmios, Sociedades Literárias e tantos outros.
Na atualidade podemos definir como Academia as instituições vocacionadas para o estudo de suas atividades, seja cultural, artística ou científica e a sua difusão de conhecimento.
Agora que fizemos nossas definições, vamos conhecer a história de um dos ícones da cultura Maçônica.
HISTÓRIA DA ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS DE JUIZ DE FORA
A data de fundação é 15 de novembro de 1993, porém, o ano exotérico da futura academia, 1986, pois dois fatos importantes foram os embrionários, que iluminaram dois destacados e cultos Maçons, José Soares e Boanerges Barbosa de Castro.
Não tem como não atribuir ao Grande Arquiteto dos Mundos, de ter ele escrito antecipadamente os fatos que conspiraram à favor dos Irmãos.
Um grupo de Irmãos, de visão mais evoluída e voltada ao desenvolvimento da literatura, idealizou, elaborou o projeto de um órgão literário que pudesse trazer luz e maiores conhecimentos sobre as raízes, história, doutrina e filosofia da Ordem.

Em 17 de abril de 1986, era publicada a primeira Edição da Revista O Malhete, patrocinada pela Loja Maçônica Acácia do Paraibuna, do Oriente de Juiz de Fora; tendo os Irmãos José Soares, foto ao lado, como idealizador e Diretor Geral e futuro Acadêmico fundador, Lucas Dinis Chaves, Redator Chefe, André Guimarães Diretor Financeiro e Produtor.
A revista marcou época não só em nossa região, mais em muitos Grandes Orientes, ilustres Irmãos publicaram matérias de cunho maçônico e profano, muitos desses pedreiros livres se tornariam membros da futura Academia de Letras, dentre eles o Irmão Boanerges Barbosa de Castro, Gerson Ochhi, Walter Bastos Geraldo, Antônio Carlos Furtado. Os exemplares eram enviados via correio de forma gratuita.
O Irmão José Soares, ingressou na Loja Fidelidade Mineira, em 05 de abril de 1946, então a Loja filiada ao Grande Oriente do Brasil, que depois se desligou indo pertencer ao Grande Oriente de Minas Gerais, porém o Irmão nunca se afastou do GOB.
Além da sua grande capacidade intelectual, foi fundador de sete Lojas Maçônicas, Acácia do Paraibuna, Acácia do Jerusalém, Novos Inconfidentes, Felipe dos Santos, Waldir dos Santos, Acácia da Babilônica e Acácia do Caminho Novo, além de ajudar soerguer as Lojas Theodórica, Amor à Ordem e Aspásia Hiram do Paraíba.
Na vida profana foi Gerente de grandes empresas, e professor das disciplinas de língua portuguesa, História e OSPB.

Outro fator importante, para a futura academia foi o recebimento de uma carta pelo Irmão Boanerges Barbosa de Castro (foto ao lado), do Irmão Erwin Seignemartin, do Grande Oriente da São Paulo, datada de 25 de julho de 1986, contendo as informações sobre a formalidade para o registro e fundação de uma Academia Maçônica de Letras, junto à carta um exemplar do Estatuto da Academia Paulista Maçônica de Letras, posteriormente se tornou membro correspondente e Acadêmico da Instituição.
Mas aproveito a oportunidade para falar sobre este ilustre Irmão Boanerges, que como o nome diz “Filho do Trovão”, era assim na vida uma explosão de luz e espargindo conhecimento.
Nascido em 29 de abril de 1914, na cidade mineira de Visconde do Rio Branco, desde cedo mostrou vocação para o magistério, tendo lecionado nas disciplinas de química, física e ciências naturais, formou-se posteriormente em Direito, tendo também exercido a profissão. Tinha o dom da poesia, além de trovador, palestrante e escritor.
Iniciado na Loja Benso di Cavour no Oriente de Juiz de Fora, em 1952, ao qual pertenceu até a sua passagem para o Oriente Eterno, em 1994.
A carta citada foi lida na histórica sessão da fundação da Academia, pelo Irmão Boanerges.
Ambos eram desejosos de fundarem uma Academia Maçônica de Letras, porém entre o sonho e a realização, muito, muito trabalho que duraram sete anos, garimpando em um canteiro de pérolas, que é a Irmandade maçônica, as que mais brilhavam e irradiavam cultura. Os dois articularam e organizaram a fundação da Academia Maçônica.

Ideia consumada, junto à eles onze Irmãos se reuniram no dia 15 de novembro de 1993, no Templo da Loja Benso di Cavour, para a reunião histórica de fundação, conforme foto ao lado com alguns fundadores.
A Loja abrigou a Academia por vinte e seis anos, dando todo o suporte logístico que precisávamos, para nos consolidar. A eleição do Primeiro Presidente foi por aclamação, e coube a honra ao Irmão Boanerges Barbosa de Castro, ocupando a cadeira número 1, com o falecimento dele, seu filho Boanerges Drumont Barbosa de Castro, assumiu a cadeira.
Todas as cadeiras tem um patrono, com a passagem para o Oriente Eterno, estes passaram a dar nome as cadeiras, tornando-se os eternos patronos.
Sendo assim considerados Membros fundadores, com os seus respectivos patronos das cadeiras:
Boanerges Barbosa de Castro – patrono Visconde do Rio Branco; José Soares – patrono Silva Jardim; Gerson Occhi –
patrono Ruy Barbosa (em plena atividade maçônica e Acadêmica); José Suarez da Motta – patrono Joaquim Gonçalves Ledo
(em plena atividade maçônica e Acadêmica); Adair Ribeiro – patrono Castro Alves; Antônio Carlos Furtado – patrono Tobias
Barreto; Demétrio Pavel Bastos – patrono Pestalozzi; Geraldo Magela Mendes – patrono Santos Dumont; José Lopes Pereira Filho –
patrono Tiradentes; Kleber Domingues Lima – patrono Nilo Peçanha; Raimundo Feliciano das Graças – patrono Max Hendel;
Tabajara Ferreira Leite de Toledo – patrono Saldanha Marinho e Walter Bastos Geraldo – patrono Leonardo da Vince.
Em 1993 considerando que a revista encontrava-se com dificuldades de se manter em circulação, a Academia adotou a Revista O Malhete, tornando órgão oficial da entidade, o Acadêmico José Soares, seguiu como Editor Chefe, com muito brilhantismo.
Em 1994 a academia foi considerada de interesse de utilidade pública municipal, através de Projeto de lei apresentado pelo então Vereador e membro da Academia Irmão Gerson Occhi na Câmara municipal, sendo aprovado por unanimidade sancionado pelo Prefeito municipal de Juiz de Fora, Custódio Mattos, a Lei Nr 8548 de 10 de outubro de 1994.
No decorrer de 1999, por idealização do Acadêmico Antônio Carlos Furtado, foi criado o concurso de poesia, que passou a ser denominado de "O Malhete".
O Acadêmico Antônio Carlos Furtado era escritor, poeta e trovador, sendo responsável e idealizador do concurso de Trovas, na cidade de Pirapitinga em Minas Gerais, o concurso era de abrangência nacional.
Porém gostaria de recordar os embates poéticos dos trovadores Antônio Carlos Furtado e Boanerges Barbosa de Castro, nos diversos encontros, seja durante os ágapes ou nos encontros profanos, principalmente após tomarem pólvora forte, a famosa branquinha. De posse dos guardanapos um escrevia sua trova e recitava o outro rebatia, e varavam a noite, tudo de modo cordial e alegre. Hoje os dois estão no Oriente Eterno, com certeza ainda realizando suas disputas, quem teve a oportunidade de escutar, guarda com saudade o som das rimas.
Mas vamos ao famoso concurso de poesia, que é destinado aos Maçons regulares, não fazendo distinção de Potência, que premia os três primeiros colocados, com diplomas e medalhas.
Em 2005, ele escreveu o regulamento do concurso em forma de poesia, para orientação dos participantes. Desde então, a utilizam na divulgação do concurso, não só como forma de homenagear o Irmão trovador, mas principalmente pela qualidade poética.
Em 2006, a Academia de Letras Celestial ganhou mais um Membro o Indeclinável Acadêmico Antônio Carlos Furtado, parte para o Oriente Eterno, Em 2007, o Concurso de poesia passou a denominar “Concurso de poesias Antônio Carlos Furtado”.
Somente no período da pandemia, por força dos Decretos Estadual e municipal, não realizamos no período de 2020 a 2022 o concurso de poesia e Histórico Literário. Apesar da lacuna, voltamos em 2023 e conseguimos manter o mesmo patamar, até com um ligeiro acréscimo de poetas e poesias. Hoje temos a satisfação de termos Irmãos de todas as Regiões do Brasil participando do concurso.
Este sucesso ocorreu principalmente devido as redes sociais e das publicações das Revistas Maçônicas Cavaleiro da Virtude do Grande Oriente de Alagoas, Revista Acácia 13 do Grande Oriente de São Paulo e do Informativo Chico da Botica da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisa Maçônica do Grande Oriente do Rio Grande do Sul.
Em 2001, durante a assembleia de fevereiro, foi proposta pelo Acadêmico Derly Halfed a criação de um Concurso Histórico Literário, para alunos de ensino fundamental, com a finalidade de estimular os estudantes a pesquisarem e exporem seus pensamentos através de textos. O primeiro tema “Conjuração Mineira”.
Os três primeiros são agraciados com medalhas e diplomas, além da premiação em dinheiro, atualmente o primeiro lugar é agraciado com mil reais, o segundo com setecentos reais e o terceiro com quinhentos reais; O aluno para participar tem que ter uma frequência igual ou superior a 70%, atestada pelo estabelecimento de ensino.
Em 17 de abril de 2004, é aprovado o Estatuto da Academia, adaptando o documento à nova lei da sociedade civil, que havia sido promulgada naquele ano.
Em 09 de outubro de 1999, é aprovado o novo Estatuto em assembleia, dentre as mudanças a redução do numero de cadeiras, passando de 33 (trinta e três) para as atuais 25 (vinte e cinco), e passando a admitir Irmãos da Região. Até então os Irmãos deveriam residir na cidade de Juiz de Fora. Com a aprovação a Academia pode garimpar em um campo rico de pérolas lapidadas pela sapiência, que fortaleceram ainda mais as rígidas colunas da Academia.
Este fato é um divisor de águas na história da Academia, pois tínhamos um quadro de certa forma inchado, e muitos não se encontravam em nível com o Diretor Secretário e o Diretor Financeiro. Alguns eram empossados e não mais compareciam as sessões, causando um clima de insatisfação, correndo o risco de abater as colunas.
Esta mudança ocorreu na presidência do Indeclinável Acadêmico Renato Gabriel, esta parte da história, se assemelha ao que ocorreu no Grande Oriente Prussiano, me permitam contar:
Em 09 de novembro de 1740, foi fundada a Loja Três Globos, com autorização do Rei Frederico II, Maçom, iniciado em segredo no ano de 14 de agosto de 1738 na Prússia quando ainda era um Príncipe; O objetivo da fundação da Loja era posteriormente fundar o Grande Oriente da Prússia;
Na fundação havia trinta e sete Irmãos, no ano seguinte este número passou para noventa e seis Obreiros, na ânsia de fazer crescer muitos cidadãos eram admitidos sem o devido rigor das sindicâncias, muitos dos quais deixavam de cumprir suas obrigações com o Irmão Tesoureiro ou não frequentavam as sessões, e gostavam de ostentar o título de maçom, deteriorando o ambiente, fazendo com que muitos se afastassem, levando a Loja quase a abater as colunas;
Em 11 de agosto de 1747, reuniram trinta e um Irmãos que se prontificaram a sanar as dívidas e reorganizar a Loja. Cinquenta e nove, que de alguma forma não estavam em nível, seja junto a Tesouraria ou da Chancelaria, foram colocados irregulares; Com o novo fôlego, a Loja cresceu de modo organizado e posteriormente fundaram a Grade Loja Prussiana; A Loja encontra-se ainda em atividade e pertence ao Grande Oriente da Alemanha;
Demonstrando como devemos ser rigorosos na escolha dos candidatos; Hoje para fazer parte do quadro da Academia, tem que ser indicado por um Acadêmico, anexar currículo maçônico e profano, além de cópias dos trabalhos produzidos; Posteriormente o Presidente da Academia encaminhara para uma comissão avaliadora. Após a aprovação o candidato tem seu nome submetido à assembleia para aprovação ou não;
Outro fato importante ocorrido em 2014 foi à fundação da Academia Maçônica de Letras de Pirapitinga em Minas Gerais, onde demos todo o suporte para a sua fundação, sendo a nossa entidade considerada como madrinha. Hoje estamos ajudando a fundação de outra futura Academia a de Itaúna, também em Minas Gerais;
Em 2023 realizamos nosso primeiro Seminário, que denominamos Café com Letras, e fomos agraciados por duas excelentes Palestras proferidas, pelos Acadêmicos, Geovan Belarmino de Almeida e Celso Falabella Filho, com a participação maciça dos Irmãos da região;

O Logotipo da Academia é um livro, uma pena por sobre ele, e um pouco acima, um triângulo equilátero com a letra G em seu interior.
O dístico é “Sic itur ad astra” – “Assim se vai às estrelas”, o verso 64 do Livro IX, de Eneida, obra clássica do poeta romano Virgílio, o mesmo que inspirou os Conjurados Mineiros “Libertas quae sera tamen”, hoje presente na bandeira de Minas Gerais;
A obra literária descreve a viagem do guerreiro troiano Enéas após escapar do incêndio de Tróia, por terras estrangeiras a procura de um local para reerguer a antiga glória de sua civilização.
O capítulo exalta os guerreiros troianos que não fogem à luta, com devoção, perseverança e aplicação conquistam a glória.
O Indeclinável Acadêmico José Soares, ao mencionar as razões de sua escolha na adoção do dístico, ensina: O homem nasce para realizar, para construir obras que constituem marcas indeléveis e perpetuar sua memória. O homem se projeta além da vida. Assim, se conquista a imortalidade.
Agora que conhecemos um pouco mais da história da Academia, falaremos de sua estrutura social, as obrigações e deveres dos Acadêmicos e como se tornar um membro;
ESTATUTO SOCIAL
Quadro social é dividido em:
É divido em 03 (três): Membros Fundadores, Membros Acadêmicos e Membros Correspondentes, a saber:
• Membros fundadores: num total de 13, já citados anteriormente.
• Membros Acadêmicos: São vinte e cinco, sendo que cada cadeira homenageia os membros fundadores, que denominamos patronos;
Todos os Membros da Academia receberão o tratamento de Acadêmico e terão o Título de “Indeclinável Acadêmico”;
Não há distinção de potencia maçônica, porém devem ser Mestre Maçom regular de potências regulares;
Composição atual da Diretoria:
Presidente - Carlos Magno Adães Araújo;
Vice Presidente – Pedro Jorge de Alcantara Albani;
Diretor Secretário – Vagner Aquino;
Diretor Financeiro – Carlos Martinho;
Diretor Cultural - Wantuil de Almeida Costa;
Diretor de Patrimônio – João Moreira de Oliveira;
Diretor Jurídico - Brenildo Ayres do Carmo.
• Membros correspondentes:
São Mestres Maçons em pleno gozo de seus direitos e obrigações maçônicas e se destacam devido ao alto grau intelectual.
Devem ser indicados por um acadêmico;
Não será cobrada taxa de admissão, nem mensalidade;
Deverá uma vez por ano, encaminhar correspondência dando ciência à Academia das suas atividades Culturais da Maçônaria;
Poderá participar das atividades da Academia, porém, sem direito de voto;
Não há limite de vagas;
A aprovação para membros será através de votação secreta; sendo aprovado por maioria simples;
QUAIS OS OBJETIVOS DA ACADEMIA
Congregar Mestres Maçons intelectuais, membros de Lojas Maçônicas regulares e que estejam em pleno gozo dos direitos e obrigações maçônicas;
Promover palestras, conferências, seminários, simpósios, reuniões literárias bem como atividades afins, principalmente de cunho maçônico, festividades por ocasião da comemoração de datas cívicas e assessoramento temático de cunho acadêmico literário e cívico a outras instituições;
Manter intercâmbio cultural e associativo com entidades congêneres no Brasil e no exterior;
Editar por conta própria, ou de terceiros, sem fins lucrativos, obras literárias maçônicas produzidas por membros da associação, mantendo, também, uma publicação própria denominada O MALHETE;
QUAL O PERFIL QUE BUSCAMOS NOS NOVOS ACADÊMICOS
Buscamos o perfil de Irmãos compromissados com a Maçonaria, com a cultura maçônica, que produza conhecimento, não só no mundo maçônico;
Seja um Irmão agregador, proativo;
Que seja ativo não só em sua Oficina mas também nas demais Lojas, que não seja um Ermitão de Loja, que visitem outras Lojas, espargindo conhecimento, e representando a Academia;
CONCLUSÃO
Temos por finalidade espargir cultura, incentivar os Irmãos discutirem assuntos relevantes, através das palestras, das publicações de matérias e dos Seminários ou nas Oficinas.
Atualmente somos os guardiões da Instituição, porém ela não nos pertence, e sim a todos os Maçons pertencentes a Grande e Fraterna Loja Universal. Por isso convoco os Irmãos a participarem de nossas atividades, nos ajudando na divulgação dos nossos concursos, nos convocando, para juntos discutirmos e aprendermos uns com os outros sobre Maçonaria.
Todos os dias ao acordamos recebemos uma folha em branco do Grande Arquiteto dos Mundos, para escrevemos nossa história, peço que cada Irmão, quando possível dediquem algumas linhas na construção da história da Academia Maçônica de Letra de Juiz de Fora, nesta página em branco chamada vida.
PEDRO JORGE DE ALCANTARA ALBANI - M∴M∴
MEMBRO DA ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS DE JUIZ DE FORA